Percebo que me
conheço um pouco melhor a cada ano que passa e desconstruo conceitos que
pareciam que iriam perdurar para sempre. Mas, conforme o Raul "Eu
prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião
formada sobre tudo".
A cada vez que os jornais noticiam uma
tragédia nas grandes cidades, meu coração pede pra fugir para o
interior. Quase ninguém consegue me imaginar na "roça", mas na verdade, é
porque não sabem que meu coração caipira gosta de mato, natureza, água
de rio, essas coisas.
Há
quem pense que eu não sei sequer acender um fogão a lenha, mas é ledo
engano: sou habilidosa nessa área, a despeito de ser professora,
blogueira, adepta de redes sociais e tudo o mais que posso usufruir na
modernidade da cidade grande.
Não sei explicar de onde vem essa veia roceira que gosta de chuva no telhado e cheiro de terra molhada.
Se
falam que houve um assalto, penso na roça; quero fugir para lá. Se me
contam de acidentes graves no trânsito, é pra roça que meu pensamento
viaja. Se cai um prédio, como os do Rio de Janeiro, na última
quarta-feira, meu coração já dispara, pensando que na roça não tem nada
disso.
Será que estou mais medrosa? Eu acreditava que era cheia de coragem...
Será que estou mais medrosa? Eu acreditava que era cheia de coragem...
E essa aposentaria que não chega logo... mais 4 anos! Ufa!!!