sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Alguém aí, " leva eu pra roça"!!!

Percebo que me conheço um pouco melhor a cada ano que passa e desconstruo conceitos que pareciam que iriam perdurar para sempre. Mas, conforme o Raul  "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
A cada vez que os jornais noticiam uma tragédia nas grandes cidades, meu coração pede pra fugir para o interior. Quase ninguém consegue me imaginar na "roça", mas na verdade, é porque não sabem que meu coração caipira gosta de mato, natureza, água de rio, essas coisas. 
Há quem pense que eu não sei sequer acender um fogão a lenha, mas é ledo engano:  sou habilidosa nessa área, a despeito de ser professora, blogueira, adepta de redes sociais e tudo o mais que posso usufruir na modernidade da cidade grande. 
Não sei explicar de onde vem essa veia roceira que gosta de chuva no telhado e cheiro de terra molhada.
Se falam que houve um assalto, penso na roça; quero fugir para lá. Se me contam de acidentes graves no trânsito, é pra roça que meu pensamento viaja. Se cai um prédio, como os do Rio de Janeiro, na última quarta-feira, meu coração já dispara, pensando que na roça não tem nada disso.
Será que estou mais medrosa? Eu acreditava que era cheia de coragem...
E essa aposentaria que não chega logo... mais 4 anos! Ufa!!!

7 comentários:

  1. Olá, Cida.

    Obrigado por visitar e por participar seu retorno às postagens. Meu blog também apresenta problemas às vezes.

    Essa paisagem me traz boas lembranças.

    Comungo com você o sentimento de encontrar na roça essa desejada paz. A vida hoje está muito conturbada, diferente daquele tempo da infância que tive no campo, interior de Minas Gerais.

    Se eu pudesse voltaria aquele tempo de criança. “Eu era feliz e não sabia”.

    Feliz retorno ao blog, Cida.

    Um abraço.

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    1. Evaldo, essa paisagem é um quadro pintado por mãe de aluna da escola em que atuo e está numa parede da minha casa. Meus olhos o procuram muitas vezes durante o dia. Sou mineira e adoro Minas Gerais, principalmente suas cidadezinhas do interior cheias de encanto, com paisagens bucólicas e gente acolhedora.
      Obrigada pela visita.

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  2. Bom dia Cida
    Nem imagina como é bom viver no campo. Acordar e ouvir as rolas e toda a bicharada que nos cerca. Ver o desabrochar das plantas e o crescimento das flores.
    Ir à horta buscar uma alface para o almoço ou uma couve para acompanhamento de uma posta de peixe assado nas brasas.
    Se puder aproveite. Pode deixar aí na cidade a caixa com os medicamentos.
    Obrigado pela visita. Arranje um bom programa de antivirus para o seu computador.
    Existem muitos blogues infectados e sem querer somos afectados. Depois dá nisto de nem para lá nem para cá. Muitos dias tenho que desligar o computador para reiniciar.

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    1. Boa tarde Luís. Imagino também num momento como agora, nessa tarde calorenta de domingo, depois das tarefas feitas, dormir tranquila o resto do dia numa casa bem fresquinha, sem barulho de automóveis por perto, com apenas os sons da natureza...
      Obrigada pela visita... Vou sonhando por aqui.

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  3. Professora Cidda, compartilho com você esse sentimento interiorano... Não me vejo longe do meu cantinho caetanopolitano e, muitas vezes, gosto de radicalizar, indo para o interior do interior, isto é, para o São Bento, para a Boa Vista, para a Lagoinha, etc... "Eita" lugarezinhos bons!

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  4. Ah! Já ia me esquecendo de dizer: o novo visual do blog ficou muito legal! Parabéns!

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  5. Professor Ernane, que bom ter gostado do novo visual do blog. Eu sou suspeita para falar do seu cantinho, pois já me considero uma quase caetanopolitana. Por aí fiz muitas amizades e sou tão bem recebida que minha paixão pela cidade só aumenta.
    "Inda junto minhas tralhas e vou praí..."
    Isso se a especulação imobiliária não atrapalhar meus planos.

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