Esperança
Mário QuintanaLá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.
Biografia completa em:
http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp
Biografia completa em:
http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp
Como não seguir a quem segue Qintana, o doce poeta da praça? O poeta dos ventos, das ruas escuras, das meninas, dos sapatos floridos e da passargada? Amei seu texto, foi lá no fundo (coração tem fundo?)para o poeta td é possível, quem beija a boca da noite, ouve o grito de silêncio, tudo pode, pra vc minha linda, bjos, bjos, bjosssss
ResponderExcluirUAUU MEU QUINTANA, AGORA ESTÁ CORRETO, COMO ERRAR ESTE NOME TÃO SOLENE, COISAS DE QUEM É METIDO A SER POETA, HÓ POETA ANJO, PERDOE ESTE POBRE MORTAL, BJOS, BJOS, BJOSSS
ResponderExcluirOs versos de Quintana sempre maravilhosos.
ResponderExcluirAgradeço a visita ao meu blogue.
Irei seguindo este canto de encanto
Saudades e amei ver seu retorno estava ausente mas voltarei sempre ...obg por deixar marcas profundas em meu coração bj...
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